sexta-feira, 19 de abril de 2013

Passageiros


ANÁLISE DO FILME PASSAGEIROS

Independente da teoria espiritual do filme passageiros o mesmo descreve a atuação do profissional em Psicologia e seus embates. A atuação dentro da ética, o confronto com clientes que se recusam muitas vezes a aceitarem o tratamento, a pressão por parte de quem contrata o serviço do profissional, no caso a companhia aérea, os conflitos pessoais do mesmo.
Embora o profissional seja preparado para os mais diversos tipos de casos, as mais diversas queixas, deve-se ressaltar que os seus conflitos internos do mesmo necessitam e precisam estar bem resolvidos, para que se tenha estrutura emocional e psíquica adequada na hora de atuar, pois o ser humano vive em constante mudança, conflitos mal, ou não bem solucionados podem acarretar transtornos para o próprio.
Todavia, dentre as lições apresentadas no filme destacam-se a de que o profissional em Psicologia deve manter profundo respeito para com a dor do seu cliente, e o também necessita deixá-lo descobri-la por conta própria a solução para seus conflitos, o psicólogo deve manter a postura empática, porém indicando para seu cliente as suas “falhas comportamentais”.
Portanto, o nível operante do cliente só pode ser alterado quando ele próprio reconhece aceita e toma uma nova postura para si, nesse sentido o psicólogo faz a modelagem do comportamento do mesmo, ou seja, aproximações do comportamento esperado e adequado,mudando assim seu repertório comportamental. Isso fica bem claro no filme quando a psicóloga em questão reconhece, aceita a postura de que já não é possível fazer nada, pois não há vida.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Exercitando a Futura Profissão


A construção das Diretrizes Curriculares marca um processo importante para a Psicologia brasileira. Como todo processo histórico e coletivo, foi marcado por avanços e retrocessos. As Diretrizes Curriculares são dispositivos tecnológicos produzidos a partir de certa racionalidade prática, que caracterizam formas de governo específicas.
O desafio é transformar em processo de trabalho eminentemente coletivo, participativo e produtor de protagonismos e autorias. Esse conceito viabiliza a pesquisa por parte dos acadêmicos, dentro da academia.
Seu maior foco é a preocupação com conteúdos e disciplinas, programar no campo das relações de poder e na produção de cultura uma participação da comunidade acadêmica nos processos de reformas curriculares.
Este artigo da Revista Psicologia, Ciência e Profissão, chamam-nos a atenção para a construção dos padrões atuais no ensino, o estímulo por parte dos professores aos alunos para projetos que façam todo um diferencial dentro da sociedade, ou seja, no contexto onde estão inseridos.
Assim, os acadêmicos um legado de contribuição e fará também conhecido por parte da sociedade, o trabalho e atuação do profissional em Psicologia. Esse conhecimento por parte do senso comum precisa ser viabilizado, a maioria da sociedade, principalmente a população de baixa renda acredita que os serviços prestados pelo profissional em Psicologia, sejam somente para uma determinada classe financeira.
Sendo assim, as novas Diretrizes Curriculares, favorecem a possibilidade de o futuro profissional tirar este rótulo imposto há algum tempo, e favorece a aceitação e igualdade para todos os níveis financeiros. O empenho por parte dos mesmos deixa um marco na história dos mesmos dentro da academia e a sua missão enquanto profissionais, que ajudam a resgatar a saúde mental do indivíduo.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Recrutamento de Pessoal


A tecnologia tem cada vez mais ganhando espaço na vida do homem, às vezes, a mesma torna-se essencial para que haja avanço ou não em determinadas organizações, tudo depende de como as pessoas encaram este novo modelo de atuação. No entanto, essa adaptação não acontece tão facilmente, o que torna isso um fator decisivo para as organizações do mundo atual.
Paralelo a um comportamento humano diferenciado, com boa adaptação frente ao avanço tecnológico, muitas organizações conseguem aliar seu objetivo de sucesso, incorporando este padrão à cultura da empresa. Forma-se uma equipe de profissionais capacitados e qualificados atuando na empresa, este modelo é chamado de recrutamento de pessoal.

segunda-feira, 1 de abril de 2013


A formaçao em Psicologia após 50 anos do 1º Currículo nacional da Psicologia.Alguns desafios

Este artigo da Revista Psicologia, Ciência e Profissão, chama a atenção para a construção das novas diretrizes curriculares,marca um processo histórico da Psicologia brasileira. Tem como um dos desafios, transformas em um processo de trabalho coletivo, a interação o entre professores e acadêmicos para que haja a pesquisa na academia.
Visto ter sido este um dos grandes problemas enfrentados ,tanto por estudantes, quanto acadêmicos, incentivar a pesquisa enriquece não somente os alunos, mas também toda uma comunidade.

Bom participar!


O sistema para a inscrição nos cursos já está online. Os cursos são oferecidos por pacote (um curso pela manhã e um à tarde do dia 15/07) no valor de R$40,00, e as vagas são limitadas. Para fazer sua inscrição nos cursos, clique aqui.
28/03/2013
Estão disponíveis em "Atividades Pré-congresso" as informações sobre Encontros Multilaterais e Reuniões de Entidades e Grupos Afins que já estão confirmados. Essas atividades ocorrerão no dia 15 de julho, das 13h30 às 17h30.
22/03/2013
Os resultados dos trabalhos submetidos estão disponíveis desde 15 de março. Foram enviados por email aos autores que fizeram a submissão.
O segundo e último período de desconto para inscrições se estende de 1º de fevereiro a 30 de abril de 2013.
Há um desconto especial para grupos: a cada 9 pessoas pagantes na mesma categoria de inscrição (estudante membro ou não da SIP, e profissional membro ou não da SIP) a 10ª pessoa na mesma categoria das quatro mencionadas terá inscrição gratuita.

Boas-vindas do presidente do XXXIV Congresso Interamericano de Psicologia


Aos profissionais, aos professores, aos pesquisadores e aos estudantes de Psicologia.
Pela quarta vez, o Congresso Interamericano de Psicologia - CIP será realizado no Brasil. Em 2013, o CIP, certamente, encontrará um país bem diferente daquele que o recebeu em São Paulo, em 1997...

Boas vindas do Presidente da Sociedade Interamericana de Psicologia


Prezados e prezadas colegas e estudantes de Psicologia.
A Sociedade Interamericana de Psicologia (SIP), no espírito da celebração de mais de 60 anos de existência, convida ao XXXIV Congresso Interamericano de Psicologia, que terá lugar em Brasília, no Brasil, de 15 a 19 de julho de 2013...



Por que o sapo não lava o pé?

Platão: O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém, jamais lava os pés.
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Aristóteles: O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse, estaria fazendo arte. Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar [essa] transição da potência ao ato.
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Diógenes, o Cínico: Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.
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Parmênides de Eléia: Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o movimento não existe?
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Heráclito de Éfeso: Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das coisas.
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Epicuro: O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.
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Estóicos: O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno, mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.
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Descartes:
 Nada distinguo na lavagem do pé senão figura, movimento e extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.
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Locke: Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.
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Kant: O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.
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Hegel: Podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética. Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância absoluta do sapo – em relação à higiene – para uma preocupação maior em relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso.
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Marx: A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.
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Engels: Isso mesmo.
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Kierkegaard: O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.
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Comte: O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.
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Schopenhauer: O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como vontade e representação.
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Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida – e difícil – fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.
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Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.
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Weber: A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que, portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé. Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema valorativo – a vida na lagoa.
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Jung:
 O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.
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Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé – bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas – domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível – é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.
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Bobbio: existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno, procurando uma certa neutralidade.
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Olavo de Carvalho: O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

(TEXTO NÃO-MEU)